Estação Cultural gera forte pertencimento na comunidade da Vila C

Estação Cultural gera forte pertencimento na comunidade da Vila C
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A abertura da Colônia de Férias e a inauguração do painel artístico em homenagem, in memorian, ao músico João Sampaio – o professor Mosquito – movimentaram a Estação Cultural da Vila C nesta segunda-feira (22). Dois eventos e a mesma simbologia: a construção da identidade e do sentimento de pertencimento da comunidade com o espaço.

“É um painel que homenageia esse grande músico e marca a identidade deste espaço e se torna referência, como um local de alegria, bonito, cheio de cores e arte e que recebe a comunidade todos os dias, gerando um forte sentimento de pertencimento e que também impacta na saúde mental”, afirmou o diretor-presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues.

A vitalidade expressa na tela do artista visual, Roger Silva, autor do painel, se misturava à alegria das crianças que chegavam para a abertura da Colônia de Férias. E foi com a arte imitando a vida e a vida imitando a arte que teve início o primeiro dia atividade. Na sala central da Estação, dois arte-educadores músicos envolveram a turminha com melodias divertidas e lúdicas.

“É mais uma ação que concretiza esse vínculo com a comunidade e o painel vem para somar e representar o espírito deste espaço que é transformador, e nada melhor para representar a identidade que a própria arte”, comentou a coordenadora da Estação Cultural da Vila C, Ivana Batista.

Edson Salez, diretor da Fundação Cultural e morador da Vila C, falou sobre os importantes impactos do espaço na vida comunitária. “Eu moro na região desde 1984 e todos que moramos aqui, incluindo comerciantes, estão percebendo as melhorias promovidas pela Estação Cultural, que oferece atividades para todas as idades”, comentou.

A Colônia de Férias segue até o dia 02 de fevereiro. Ao todo, 120 crianças participarão da programação, que será dividida em duas turmas, no período da manhã e da tarde, por semana.

Mosquito

 

Nascido em 1928, em Ribeirão Preto, São Paulo, Mosquito deixou um legado como músico e violonista. Sua chegada a Foz do Iguaçu em 1977 marcou o início de uma presença significativa na comunidade local, onde dedicou sua vida à promoção e ao enriquecimento das artes.

Ele tocou em várias casas de espetáculos da cidade e foi professor da maioria dos artistas violeiros do município. Conhecido por sua alegria e paixão pela música, em 2000, lançou seu primeiro CD que fez parte do projeto “Nossa gente, Nossa Música”, e contou com arranjos de Waltel Blanco. Ele faleceu em 2008, aos 79 anos, deixando os quatro filhos, Marcel, Marcos, Marina e Levy e a esposa Geny Sampaio.

Estação Cultural

 

Inaugurada em agosto de 2020, a Estação Cultural oferece diversas atividades – todas gratuitas e ofertadas pela Fundação Cultural. As formações atendem desde crianças de 7 anos até idosos, com mais de 80 anos.

Somente no ano passado, a unidade fechou o ano com mais de 200 alunos inscritos em oito modalidades e neste ano, haverá ampliação da oferta de oficinas.

Para participar das aulas, é necessário fazer as inscrições, que são abertas sempre no início do ano. Em caso de desistências, são ofertadas novas vagas. O preenchimento dos dados é feito de forma online através do WhastApp: (45) 45 9823-0538.


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